Hoje a MTV Brasil premiará no Credicard Hall em São Paulo os vencedores de diversas categorias do Video Music Brasil, mais conhecido pelos íntimos como VMB.
Dentre os indicados como "artista do ano", "hit do ano", "aposta MTV" e até "Web Hit do Ano", encontram-se bizarrices como a Stephanie Crossfox e a Mallu Magalhães, mas não é sobre elas e nem sobre estas e outras categorias que eu quero falar.
Eu quero falar é da categoria que mais me interessa, que é a de "Twitter do Ano".
Antes do Twitter eu era um blogueiro desinteressado e ocasional. Nunca achei muita graça na tal "blogosfera" e não me envergonho disto. De gente pentelha e "paneluda" eu já tenho a minha dose na vida real, não preciso e nem quero conviver com isso na internet.
Mas, como já disse, o Twitter mudou tudo. Passei a interagir com gente legal em tempo real e comecei a me interessar mais e mais em expor minhas idéias, daí posso dizer facilmente que o Twitter é o que me interessa sim, muito mais do que os blogs.
E por isso hoje, dia da premiação, resolvo confessar meu segredo de Polichinelo: votei e torço para que a nossa querida Tessália, a @Twittess, consiga vencer a categoria de "Twitter do Ano".
Nada a ver com contrariar a gente bonita da meritocracia blogueira que a detesta, nada disso.
Acho que a capacidade da Tess de atingir mais e mais pessoas e a sua presença em "pequenos" veículos de comunicação como a Folha de São Paulo, o Estadão, a VIP, a Playboy e agora essa sua participação na premiação da MTV, não para ir comer de graça na cerimônia, mas para concorrer a um prêmio, já são provas suficientes de quem é ou não é relevante.
Tem quem prefira os Podcasts da Nerdosfera e aparecer na Meia-Bomba, quer dizer, Bit, mas é questão de gosto e ambição pessoal, além de também não ser o assunto agora.
O assunto é: porque a Twittess?
Simples: porque ela concorre com um técnico de futebol que já admitiu que usa outra pessoa para twittar por ele, com um humorista televisivo de um programa chato que não é oriundo do Twitter e sim o utiliza para espalhar seu humor grosseiro, com uma VJ da própria MTV que é anciã da internet, vinda do velho Fotolog e por último com um sujeito que já teve até programas na TV aberta e que ganha a vida fazendo micagens.
Não existe entre os concorrentes a "Twitter do Ano", ninguém, repito, ninguém, e repito mais uma vez, ninguém que seja realmente vindo do Twitter, que seja uma manifestação e um fenômeno surgido na base dos 140 caracteres.
A briga pelo prêmio de "Twitter do Ano" então fica reduzida a uma pessoa que realmente apareceu no Twitter, que é a @Twittess e outras quatro que estão ali da mesma forma que o Luciano Huck ou a Oprah, ou seja, caídas de pára-quedas.
Vencendo formalmente o prêmio ou não, acho que o "Twitter do Ano" é mais do que óbvio.
Não me parece uma escolha tão difícil de ser feita. Vai lá! Ainda dá tempo de votar.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
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4 comentários:
hahaha putz, adorei o 'contrariar a meritocracia blogueira', a imagem então! hahaha eu não acho que a twitess vá ganhar. provavelmente levará aqueles que tem a influencia positiva maior da midia/emissora.
Motta, há uma dedução triste, qual seja: "não há uma rede social que seja puramente consagradora das pessoas comuns, mas aquelas inteligentes, com bom nível cultural e alguma experiência para melhor desenvolver um debate de ideias."
O Orkut 'favelizou-se', pela proliferação de gente sem qualquer conteúdo. Aquilo é o lado funk da rede. Agora o Twitter, que se esperava fosse uma alternativa mais prazerosa, se vê invadido por essas subcelebridades, do tipo 'meia-bomba', da garotinha curitibana que se deslumbrou, a partir de uma experiência questionável para construir seguidores, e de outros tantos que, enfim, instalaram certas bagaças como o panelismo e conteúdo duvidoso.
Bom lembrar que isto tudo é a cara do próprio país. Consequência do estado de coisas que, como bem disse a Taisa, produziu a deturpação dos valores e gratificação do banal.
Esses "concursinhos, premiozinhos" tipo VMB, servem apenas para dar um falso lustro no ego dessa cambada que, por carência de conteúdo e por se alimentar apenas de platéia, buscam impor os mais ignóbeis conceitos de relevância.
Continuemos no Twitter, até porque podemos administrar o que efetivamente interessa e queremos ler. Algumas coisas não tão interessantes, mas até necessárias para que possamos criar acertamente um juízo de valor a respeito. Também é ótimo recurso de atualização de assuntos, troca de informações, porém jamais comparável aos blogs.
É o blog um instrumento que propicia uma interação com o leitor de forma menos dinâmica, pois não há tempo real, o contexto é de outra espécie, etc, mas ainda é onde se vê mais sinceridade e principalmente obrigatoriedade de competência e preparo. Acredite.
Ery Roberto
Interessante a sua opinião, pena que ela não ganhou.
Bom, cada um vota segundo o seu critério; você usa o de "usuário que cresceu dentro do twitter" , eu que votei compulsivamente no Marcos Mion utilizei o critério de "pessoa que admiro, não só pelo que twitta" . Admiro o talento do Marcos Mion e não o acho "um sujeito que já teve até programas na TV aberta e que ganha a vida fazendo micagens" como você disse, e sim um artista genial, artista que falta a muitas emissoras de TV que colocam pessoas ridículas que tentam ser engraçadas a todo custo para apresentar programinhas de fim de semana.
E " MeSSEu com Mion, meSSeu comigo ! " hehehe.. (brincadeirinha pra descontrair.)
Isso é só uma questão de opnião, nada contra a sua. Ah, e adoro os seus textos, acompanho o blog com muito gosto; parabéns.
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